ANESTÉSICOS LOCAIS: REVISANDO O MECANISMO DE AÇÃO MOLECULAR

Aurigena Antunes de Araújo Ferreira, Inara Dantas da Silva, Rodrigo dos Santos Diniz, Gerlane Coelho Bernardo Guerra

Abstract


Os anestésicos locais são bases fracas que agem no axônio, bloqueando de modo reversível a geração e condução do impulso nervoso. Esses fármacos têm ação sob qualquer parte do sistema nervoso e em qualquer tipo de fibra. O seu uso têm se dado em larga escala na clínica médica e odontológica. Além de se prestarem ao uso nos procedimentos cirúrgicos, estão sendo associados ao tratamento da dor crônica, com os opióides, o que reduz a tolerância destes, no tratamento da artrite reumatóide e câncer (ROCHA et al, 2002). O primeiro anestésico local foi à cocaína, extraído de folhas de Erythroxylon coca, isolado em 1860, por Albert Niemann. Outros anestésicos locais, do tipo éster, surgiram depois, entre eles, a procaína (1905), tetracaína (1932) e cloroprocaína (1952). Os anestésicos locais do tipo amida foram introduzidos, em 1948, com a lidocaína, que serviu de padrão para síntese de outros anestésicos locais dentro deste grupo (CATTERAL& MACKIE, 2003).

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